ILABRASITA

Ilabrasita é o nome artístico de Ilaria Tosi, fotógrafa italiana que mora no Brasil há quase uma década.


Formada pelo IIF – Instituto Internacional de Fotografia em São Paulo, seu interesse está voltado para a fotografia autoral, explorando texturas surreais e sobreposições de diversos planos do mesmo espaço.


Onde você nasceu e atualmente onde vive e trabalha?

Nasci na cidade de Terni, na Itália e atualmente moro e trabalho em São Paulo, onde me mudei há 9 anos.


Quando a arte entrou na sua vida?

Sempre gostei muito de fotografar, desde adolescente quando usava as câmeras analógicas até quando, em 2005, tive o primeiro contato com as digitais. Em 2013, como dissertação do curso de Línguas e Culturas Estrangeiras, numa faculdade de Letras na Itália, escolhi tratar o tema da história da geografia da cidade de São Paulo contada através das imagens; um tema que, com certeza, foi precursor da paixão por fotografar a grande metrópole latina. Em 2017 quis aprofundar os estudos e me apaixonei pela fotografia como forma de arte.


Qual é sua maior motivação para criar? O que te move?

O estímulo a fotografar sempre veio de um profundo desejo de não perder as memorias, pois elas representam o passado e o caminho trilhado até o presente. Com o estudo da fotografia como forma artística, o olhar foi mudando aos poucos até chegar em um patamar de contemplação do belo e do vivido.


Quais são suas referências, influências e seus artistas preferidos?

A lista de inspirações e artistas que me encantam é bem longa! Vario do clássico da paisagem Ansel Adams, até os modernos fotógrafos da National Geographic, cada um com uma particularidade, como o estilo de Jonh Stanmeyer e seu jeito incrível de contar histórias. Valda Bailey é uma grande inspiração para mim, já que trabalha com paisagem abstrata e uma linha de trabalho muito influenciada pela pintura. Abelardo Morell é um dos artistas que me estimularam a experimentar algo novo como a câmera escura e me inspira, ainda hoje, em muitas de minhas imagens.

Como é o seu processo criativo?

Meu processo criativo às vezes passa por um planejamento que termina na captação da imagem em um lugar específico; outras vezes é deixado à inspiração do momento.


Como foi pra você o processo criativo neste período de pandemia?

Na pandemia experimentei pela primeira vez um processo de criação diferente do que estava acostumada. Procurei inspiração dentro de casa, tentando criar imagens de paisagem a partir de objetos de uso comum. Isso resultou em uma série que transformou um livro com páginas verdes em uma aurora boreal e em imagens de flores. Pude também virar a lente para mim mesma, algo bastante inusitado para mim, e criar imagens que questionam a infinita variedade de emoções e sentimentos vividos durante a quarentena, do medo ao conforto, do desespero à esperança.


Qual foi sua inspiração para estas séries apresentadas?

A paixão pela cidade e pela natureza me estimularam a criar uma série que juntasse esses dois universos e os conectasse da melhor forma: foi assim que nasceu a série “Juntando mundos”. Nela eu quis abordar o conceito da natureza retomando o espaço que lhe foi tirado pelas construções e edificações do ser humano. Desta forma, a sobreposição do plano urbano e do plano natural convivem em uma harmonia estética que junta os dois mundos. Os elementos fotografados de ambos os planos estão presentes no raio de alguns metros, representando assim a convivência – às vezes forçada – da natureza e da cidade.


Como é para você expor seu trabalho? Presencialmente e agora, quase que somente virtualmente, como tem sido?

A exposição de meu trabalho sempre proporciona emoção. Estar sujeito a críticas e elogios me fortalece como pessoa e como artista. A experiência do virtual tem sido interessante por facilitar o acesso a pessoas que dificilmente poderiam se deslocar até uma galeria física, permitindo assim o alcance fora da minha cidade e, inclusive, fora do Brasil.


Quais os futuros projetos?

Pretendo continuar expondo virtualmente e, na medida do possível, presencialmente. Quanto às séries fotográficas, quero continuar experimentando a fusão da linguagem da fotografia e da pintura.

Série “Juntando Mundos”

Impressões, tamanhos e acabamentos sob consulta.

Série “Juntando Mundos”

Impressões, tamanhos e acabamentos sob consulta.

Série “Juntando Mundos”

Impressões, tamanhos e acabamentos sob consulta.

Série “Juntando Mundos”

Impressões, tamanhos e acabamentos sob consulta.

Série “Juntando Mundos”

Impressões, tamanhos e acabamentos sob consulta.

Série “Juntando Mundos”

Impressões, tamanhos e acabamentos sob consulta.

Série “Pinturas Fotogáficas”

Impressões, tamanhos e acabamentos sob consulta.

Série “Pinturas Fotogáficas”

Impressões, tamanhos e acabamentos sob consulta.

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